terça-feira, 26 de maio de 2009

Enfrentando a Tristeza

Leitura Bíblica: Neemias 8.7-10


Princípio 4: Unilateralmente e abertamente analiso e confesso todas as minhas falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém da minha confiança.

Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.


A maioria de nós hesita em realizar um inventário pessoal honesto. São inúmeras as racionalizações e as desculpas para se evitar esse passo. A razão desse procedimento está no fato de sabermos que há uma enorme dose de tristeza à nossa espera, e tememos a dor que o enfrentamento da tristeza causará.

Os exilados judeus que retornaram a Jerusalém após o cativeiro babilônico tinham perdido o contato com Deus. Durante o exílio, não tinham recebido o ensino das leis de Deus e, consequentemente, não as praticaram. Após a reconstrução do muro da cidade e do templo, os sacerdotes congregaram o povo para ler o Livro da Lei. O povo sentiu-se carregado de tristeza e começou a chorar porque sua vida estava longe de conformar-se com a Palavra de Deus.

Os sacerdotes disseram ao povo: "Este dia é sagrado para o Senhor, nosso Deus, e por isso vocês não devem lamentar nem chorar. Vão agora para casa e façam uma festa. Repartam a sua comida e o seu vinho com quem não tiver nada preaparado. Este dia é sagrado para o nosso Deus; portanto, não fiquem tristes. A alegria que o Senhor dá fará com que vocês fiquem fortes"(Neemias 8.9-10). Para o dia seguinte, marcaram a Festa das Barracas, uma festa judaica exigida que comemorava o escape dos israelitas da escravidão do Egito e o cuidado proporcionado por Deus enquanto peregrinavam pelo deserto.

Quando avançamos para enfrentar a dor e a tristeza de realizar um inventário moral, necessitamos da "alegria do Senhor" para nos dar força. Essa alegria vem do reconhecimento, até mesmo da celebração, da habilidade de Deus nos resgatar da escravidão e cuidar de nós ao transpormos a tristeza e nos dirigirmos para uma nova forma de vida.   

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Confissão

Leitura Bíblica: Neemias 9.1-3

Princípio 4: Unilateralmente e abertamente analiso e confesso todas as minhas falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém da minha confiança.

Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.


Ao fazermos nosso inventário moral, provavelmente faremos uma lista de nossos hábitos destrutivos, das nossas falhas de caráter, dos erros cometidos, das consequências das escolhas erradas com aas quais convivemos agora e dos danos que causamos a outras pessoas. É semelhante a revirar todo o lixo do nosso passado. Isso é doloroso, mas é procedimento necessário para jogar fora os hábitos e comportamentos deteriorados. Se não lidarmos com eles, certamente arruinarão todo o resto de nossa vida.

Os exilados judeus que retornaram do exílio "confessaram seus pecados". Essa frase diz muito. A idéia da confissão envolve não apenas assumir os nossos pecados, mas também inclui sentir verdadeira tristeza por causa dos mesmos. Pecados são ofensas contra Deus, inclusive toda e qualquer transgressão contra a vontade dele. A sequência natural de da verdadeira confissão, após assumirmos os nossos pecados e lamentá-los perante Deus, é abandoná-los. A confissão dos israelitas nos serve de modelo a seguir ao realizarmos o nosso inventário moral. Podemos listar as ocasiões em que ocorreram as nossas ofensas, nossos hábitos destrutivos a as consequências que causamos em nossa vida e na vida dos outros. Então, depois de nos responsabilizarmos por todo o lixo, podemos "jogá-lo na lixeira."

Na sua confissão, os israelitas assumiram, lamentaram e, então, descartaram seus pecados. Após isso, estavam melhor habilitados a fazer um novo começo. Nós podemos "assumir"o lixo em nossa própria vida ao nos responsabilizarmos pessoalmente por escolhas feitas e ações praticadas. Podemos "lamentar"os pecados permitindo-nos chorar. Podemos "descartar"os pecados deixando-os para trás e direcionando-nos para o futuro.

domingo, 17 de maio de 2009

Entrega Total

Leitura Bíblica: Tiago 4.7-10

Princípio 3: Conscientemente escolho confiar toda a minha vida e minha vontade aos cuidados e controle de Cristo.

Passo 3: Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades ao cuidado de Deus.



É possível que já tenhamos decidido seguir ao Senhor, permitindo que ele defina o rumo total de nossa vida. Mesmo assim, muitos de nós ainda tentamos esconder de Deus algumas partes do nosso coração. Reservamos essas zonas para agradar à nossa dicção, para fazer coisas contrárias à vontade de Deus. Isso é viver uma vida dupla, o que pode nos encher de culpa, vergonha e instabilidade.

Mesmo aqueles que entregamos o nosso coração a Deus enfrentamos cada dia novas tentações e a necessidade de tomar decisões. Tiago estava se dirigindo a crentes quando escreveu: "Portanto, obedeçam a Deus e enfrentem o diabo, que ele fugirá de vocês. Cheguem perto de Deus, e ele chegará perto de vocês."(Tiago 4.7-8).

Se decidimos viver uma vida dupla, podemos começar a duvidar se Deus nos ouve totalmente. Como Tiago escreveu: "Quem duvida é como as ondas do mar, que o vento leva de um lado para o outro. Quem é assim não pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer."(Tiago 1.6-8).

Quando resistirmos ao diabo em tudo o que fizermos e nos aproximarmos mais de Deus, ele se aproximará de nós. Quando abrirmos as partes escondidas do nosso coração e começarmos a tomar decisões a favor da nossa recuperação, então estaremos mais confiantes de que Deus deseja nos ajudar. 

terça-feira, 12 de maio de 2009

Livres Para Escolher

Leitura Bíblica: Deuteronômio 30.15-20

Princípio 3: Conscientemente escolho confiar toda minha vida e minha vontade aos cuidados e controle de Cristo.

Passo 3: Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades ao cuidado de Deus. 


Cada um tem uma decisão de vida ou morte para fazer. Todos nós fomos criados com o supremo privilégio de possuir livre vontade, a habilidade de escolher. Mesmo quando estamos na escravidão de nossas adicções, ainda assim nos defrontamos com escolhas. Quando estamos em recuperação, enfrentamos contínua tentação de recair em nossas adicções. A liberdade de escolher traz consigo o fardo das consequências de nossas escolhas. Essas escolhas afetam a nossa vida e a vida de nossos filhos. A livre vontade é bênção e responsabilidade para nós!

Deus falou através de Moisés, dizendo: "Hoje estou deixando que vocês escolham entre o bem e o mal, entre a vida e a morte. Se vocês obedecerem aos mandamentos do Senhor, nosso Deus, que hoje eu estou dando a vocês, e o amarem, e andarem no caminho que Ele mostra, e cumprirem todas as suas leis e todos os seus mandamentos, vocês viverão muito tempo... e Deus os abençoará... Porém eu lhes afirmo hoje mesmo que, se a Deus e não quiserem obedecer... nesse caso vocês serão completamente destruídos... Nesse dia chamo o céu e a terra como testemunhas contra vocês. Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a bênção e a maldição. Escolham a vida, para que você e seus descendentes vivam muitos anos. Amem o Senhor, nosso Deus, obedeçam ao que Ele manda e fiquem ligados com Ele. Assim vocês continuarão a viver." (Deuteronômio 30.15-20)

Embora talvez nos sintamos fora do controle em relação às nossas adicções, podemos escolher no sentido de fixar o nosso coração na direção da vida. Podemos escolher amar a Deus e começar a seguir o seu programa.