segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Grupo de Ansiedade - Informativo 05


Ansiedade e problemas físicos


Vem sendo extremamente comum em nossa sociedade pessoas se queixarem de transtornos alimentares( obesidade, anorexia,...), distúrbios de sono, dores físicas pelo corpo, dor de cabeça e cefaléia, irritabilidade acentuada. Isto tudo tem algo a ver com a ansiedade?

Tudo! Veja que estas queixas são comuns a quem tem depressão ou pânico. Sinto que há uma ligação intensa entre a ansiedade e a tensão nervosa uma gerando a outra e desencadeando todos estes processos.


É comum inclusive a uma pessoa ansiosa sentir dores físicas por todo corpo sem origem definida. Assim fazem exames e os mesmos não mostram absolutamente nada.

Aqui é onde o emprego das técnicas de respiração, relaxamento e meditação são mais indicados. E cada um terá de descobrir sua forma para relaxar. O uso de substancias como álcool, drogas e calmantes para tal relaxamento é enganoso e falso como disse anteriormente apenas sintomático aumentando após seu efeito a tensão nervosa e gerando vício.


Fonte: Instituto Olhos da Alma Sã

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O co-dependente em seus relacionamentos

Algumas pessoas são ótimas observadoras; interpretam rapidamente as mensagens não-verbais e intuem as necessidades dos outros; acompanham vivamente as conversas com a missão de fazer o possível para satisfazer as necessidades alheias, sejam quais forem. Abandonam a si mesmas para ser uma espécie de camaleão que sempre terá a cor que o ambiente e os outros lhe designam, mesmo sem qualquer palavra dita. Não fazem críticas, não ficam zangadas, estão sempre satisfeitas, são sempre prestativas. Consideram-se inferiores e menos qualificadas que os outros, que recebem constantemente uma palavra de elogio e admiração. O que fazem não é bom o suficiente, o que pensam não é suficientemente inteligente para ser exposto, o que precisam não é suficientemente necessário ou realmente importante, o que falariam não é suficientemente valioso para merecer atenção. Preferem calar-se, raramente discordam ou começam uma discussão. As decisões são postergadas ao máximo, sendo preferível que outro as tome.

Críticas dos outros são insuportáveis, afinal se esforça em suprir tudo o que os outros precisam. Esperam que eles retribuam sua dedicação. Mas geralmente o cuidado e a atenção dispensada não são correspondidos e ai sobrevém uma severa cobrança do “não-foi-suficiente”, a busca pelo perfeccionismo, o peso da frustração, a culpa por ter falhado no atendimento das necessidades alheias, a confirmação do seu valor menor. Comportamentos autodestrutivos podem ser desenvolvidos como forma de punição. Pensamentos e sentimentos se escurecem e é premente o refugiar-se, isoladamente, para seu momento de martírio e para não incomodar ninguém com sua infelicidade.

Esse é uma parte do mundo do co-dependente. Sua percepção da realidade e de si mesmo estão desequilibradas, perturbadas, tendenciosas. Não se trata apenas de um aprendizado que não lhe foi dado, como reivindicar seus direitos, ser assertivo, “chorar para mamar”, expor abertamente seus desejos e necessidades. Trata-se de uma violência vivenciada pela circunstância, pela dinâmica estabelecida entre seus cuidadores e entre estes e a criança. A questão não é culpar os pais, porque muitas vezes também foram vitimas da mesma violência. A questão é designar à criança um papel, com obrigações e metas que não são cabíveis a ela, pela própria estrutura psicológica que está em formação. Não é papel de uma criança satisfazer necessidades dos pais, mas o contrário, devendo ser os pais suficientemente bons para garantir o alicerce necessário, atendendo as necessidades essenciais ao desenvolvimento saudável no âmbito bio-psico-social. É preciso que os pais tenham maturidade para não usarem a criança para atender suas necessidades egoístas.

A idéia de violência que uso aqui é a de privação imposta de direitos/condições básicas e necessárias. A privação de liberdade, de afeto e de poder são as raízes da violência em todas as formas conhecidas. Diante dessas privações fundamentais, a pessoa esforça-se para suprir suas necessidades essenciais dando tudo o que os outros precisam ou pensa que desejam, esperando que estes lhe dêem atenção e até cobrando isso. Espera e cobra também as retribuições por sua dedicação usando indiretas na fala, no tom de voz, na expressão corporal, nas chantagens e prisões emocionais. Facilmente se ressente, se frustra, se retrai, e nessa luta aceita até retribuições indiretas, insuficientes para suas necessidades já distorcidas pela carência, mas ainda assim, as migalhas emocionais são aceitas e o co-dependente se esforça para se contentar com elas.

Trata-se de uma pessoa co-dependente. Alguém que “intuitivamente” percebeu que precisava abrir mão de si mesma para obter um mínimo de afeto necessário para sua sobrevivência. É vitima de uma violência que não é percebida em nenhuma das partes envolvidas até que seja uma situação bem definida e, portanto, difícil de desenrolar. Não é simplesmente um aprendizado cultural, mas um resultado de uma dinâmica de relacionamento. Possivelmente um dos pais foi vítima da mesma situação; encontra um parceiro que o ajuda da manter esse papel e repassa à criança, no seu agir cotidiano, seu padrão de pensamento, sentimento e ação, que será modelo no desenvolvimento na criança. Não é questão de querer fazer isso, mas essas dinâmicas são fortes e influenciadoras, além de invisíveis a percepção. “os torturados tornam-se torturadores” e assim se perpetua um modo-de-ser-no-mundo. Muito cedo compreenderam, intuitivamente, que todos esperavam que fossem bonzinhos e se sacrificassem pelos outros...

Há a questão da aprendizagem pelo modelo da dinâmica do relacionamento dos pais, mas também, muito cedo a criança percebe que precisa ser outra pessoa para obter o afeto e aceitação de que precisa. Geralmente isso se mostra na “obrigação” de dar/demonstrar afeto e aceitação, e ser supridora de afeto e continente de um dos pais, ou de ambos, com é o caso das “crianças-chicletes” que nascem com a perversa e ingrata missão de unir o casal.

Na verdade, os que convivem com co-dependentes (cônjuge, amigos, filhos) nunca sabem exatamente o que eles pensam; eles próprios não sabem o que esperam do relacionamento, assim, qualquer coisa lhes basta, mas a insatisfação é constante, assim como a cobrança, os desapontamentos, as críticas, a sensação de confusão e de que algo está fora do lugar.
No casamento, é fácil que o co-dependente desempenhe o papel de dominado, numa relação desequilibrada, mesmo assim descrevendo sua união como feliz. Mas a falta de honestidade, a falta de intimidade verdadeira, a solidão, o medo, a abstenção, a falta da pessoa real no relacionamento faz apenas uma felicidade mascarada, com muito esforço para manter a máscara intacta.

Por Ettore Riter

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Grupo de Ansiedade - Informativo 04


Como tratar a ansiedade?

Isto vai depender diretamente do grau de intensidade da mesma no individuo. Cada caso é um caso. Em termos gerais nós do Instituto OlhosDaAlmaSã atuamos em duas frentes:

A) Sintomática- isto envolveria o emprego de medicação alopática, fitoterapia, homeopatia e técnicas de psicoterapia queixariam a retirada do sintoma. Isto minimizaria uma eventual crise. O emprego de técnicas de meditação, respiração, relaxamento também são utilizados.
Só que isto por si só não é suficiente. A pessoa ansiosa tende a migrar a ansiedade de um ponto a outro. Posso citar exemplos de pacientes obesos que migram sua ansiedade para uma anorexia nervosa ou casos de pacientes com pânico que migram sua patologia para uma depressão ou um transtorno obsessivo compulsivo. Isto ocorre pelo deslocamento do foco de origem da doença ou seja a ansiedade é deslocada pelo tratamento sintomático. Para evitarmos tal situação junto com o tratamento sintomático utilizamos a análise de Jung em que buscamos os fatores singulares que geram a ansiedade e que caracterizam cada caso como típico. O indivíduo terá de modificar sua personalidade, buscar uma harmonia interior com sua própria essência, resgatar sua qualidade de vida, e encontrar seu sentido de vida. Muitos problemas de ansiedade são gerados por que as pessoas não encontram sentido para as suas vidas e isto independe de classe social ou cultural. Outro fator que observamos que gera muita ansiedade são as crises afetivas extremamente comuns nos dias de hoje. Os relacionamentos estão a cada dia mais superficiais. Tudo isto são focos de trabalho individual que permeiam a análise e o terapeuta auxiliará o paciente a se encontrar no sentido mais amplo da palavra.
Saliento que a ansiedade só deixará de existir quando o indivíduo se harmonizar consigo mesmo e a análise profunda pode ajudar o indivíduo a conquistar isto.

Fonte: Instituto Olhos da Alma Sã

domingo, 20 de setembro de 2009

Necessidade de Ídolos

Já faz algum tempo que Pato Donald e Mickey Mouse deixaram de encantar as crianças. Agora, elas parecem buscar personagens mais dinâmicos, detentoras de habilidades surpreendetes, admiráveis, hiperpoderosos. De Supeman, Batman a personagens japoneses que evidenciam força, coragem e o desejo de dominar o mundo.

Os jovens, por sua vez, vêm elegendo com idolatria atores e cantores famosos, que parecem espelhar o desejo dessa geração - sucesso, fama, dinheiro, admiração, reconhecimento incondicional, garantia de ter sempre quem complemente sua vaidade. Tudo acontece de forma intensa, rápida como se a vida fosse acabar no momento seguinte.

A devoção a celebridades leva-nos a pensar na natureza humana e em fenômenos vinculados à história e à cultura dos povos. Os primeiros ídolos eram figuras de deuses. Com o passar do tempo, líderes políticos, revolucionários, intelectuais e artistas experimentaram a idolatria.

Com o advento do capitalismo, caracterizando a sociedade de consumo, os movimentos de massa trouxeram novas demandas para o homem, criando novos ídolos. Símbolos da cultura pop encantam, fazendo com que o desejo de muitos se limite a copiar modelos fantasiosos de uma realidade mascarada. São oferecidas à identificação de crianças, adolescentes e jovens figuras que as alienam e desrespeitam a dimensão intelectual, empobrecendo o pesamento crítico.

O que querem realmente os adolescentes e jovens dos dias atuais? Seria essa correria por espaços virtuais e concretos (reais) uma forma de encontrar respostas que conseguissem preencher o intolerável sentimento de solidão, o vazio e o incômodo decorrente da inabilidade em se comunicar? Ou pela falta de figuras significativas que os ajudassem na busca de sentindos para a vida?

O querem os jovens que não encontram em seu espaço de referência maior, suas famílias, em pessoas mais próximas, como seus irmãos e amigos? Talvez para esses jovens as referências não mais estejam no núcleo familiar nem em outros grupos sociais.

O homem da atualidade parece usar o tempo de forma a entender as demandas da sociedade; evita situações onde a intimidade se faça presente. Precisa de ídolos e sofre o infortúnio de vê-los morrer como se eles fossem pessoas integrantes de seu mundo real.

Artigo escrito pela Dra. Célia Maria Ferreira da Silva Teixeira - psicoterapeuta.

Fonte: Jornal O Popular.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A dificuldade de dizer não ou sim

A necessidade narcisista de sermos amados nos torna covardes e nos leva a assentir DURANTE TODA minha infância, eu dizia "não" mesmo quando queria dizer "sim". Usava o não como uma palavra de apoio, uma maneira de começar a falar. Minha mãe: "Vou sair para fazer compras; algo que você gostaria para o jantar?". Eu, enérgico: "Não", acrescentando imediatamente: "Sim, estou a fim de ovos fritos (ou sei lá o quê)".Os adultos tentavam me corrigir: "Então, é sim ou não?". "Não, é sim", eu respondia. Entendi esse meu hábito muito mais tarde, quando li "O Não e o Sim", de René Spitz (ed. Martins Fontes).


No fim da faculdade, Spitz era um dos meus autores preferidos, o único, ao meu ver, que conciliava a psicanálise com o estudo experimental do desenvolvimento infantil. No livro, pequeno e crucial, Spitz nota que, nas crianças, o uso do "não" aparece por volta do décimo oitavo mês de vida, logo quando elas costumam falar de si na terceira pessoa, como se precisassem (e conseguissem, enfim) se enxergar como seres distintos dos outros. Para Spitz, a aquisição da capacidade de dizer "não" é um grande evento da primeira época da vida: a conquista da primeira palavra que serve para dialogar e não só para designar um objeto. Mas, cuidado, especialmente no segundo ano de vida, o "não" teimoso da criança não significa que ela discorde do que está lhe sendo proposto ou imposto: a criança diz "não" para afirmar que, mesmo ao concordar ou obedecer, ela está exercendo sua própria vontade, a qual não se confunde com a do adulto.Em suma, durante muito tempo, eu persisti na atitude de meus dois anos.

Mais tarde, consegui me corrigir. Mas em termos; sobrou-me uma paixão pelas adversativas: mal consigo dizer "sim" sem acrescentar um "mas" que limita meu consentimento. É um jeito de dizer que aceito, mas minha aceitação não é incondicional. "Vamos ao cinema?". "Sim, mas à noite, não agora."O uso do sim e do não, no discurso de cada um de nós, pode ser um indicador psicológico valioso. Mas, para isso, é preciso distinguir entre "sim" e "não" "objetivos", que têm a ver com a questão da qual se trata (quero ou não tomar café ou votar nas próximas eleições), e "sim" e "não" "subjetivos", que são abstratos, ou seja, que expressam uma disposição de quem fala, quase sem levar em conta o que está sendo negado ou afirmado.

Se o "não" subjetivo é um grito de independência, o "sim" subjetivo é uma covardia, consiste em concordar para evitar os inconvenientes de uma negativa que aborreceria nosso interlocutor.Alguns exemplos desse "sim" covarde (e, em geral, objetivamente mentiroso). "Respondeu à minha carta?" "Sim, já mandei." "Gostou de minha performance?" "Sim, adorei." "Quer me ver de novo?" "Sim, te ligo amanhã." Mas também: "Você vai assinar a petição para expulsar os judeus do ensino público?" "Claro, claro, estou assinando."Acontece que dizer "não" é arriscado. A confusão com o outro, aquela confusão que ameaça a primeira infância e contra a qual se erguia nosso "não" abstrato e rebelde, é substituída, com o passar do tempo, por mil dependências afetivas: "Desde os meus dois anos, não sou você, não me confundo com você, existo separadamente, mas, se eu perder seu amor (sua amizade, sua simpatia, sua benevolência), quem reconhecerá que existo? Será que posso existir sem a aprovação dos outros?".

Em suma, o sim subjetivo é um consentimento abstrato (o objeto de consenso é indiferente e pode ser monstruoso), pois o que importa é agradar ao outro, não perder sua consideração. A necessidade narcisista de sermos amados nos torna covardes e nos leva a assentir. Por sua vez, nossa covardia fomenta explosões negativas, tanto mais violentas quanto mais nossa concordância foi preguiçosa. À força de dizer "sim" para que o outro goste de mim, eu corro o perigo de me perder e, de repente, posso apelar à negação abstrata, espalhafatosa e violenta, só para mostrar que não me confundo com o outro, penso com a minha cabeça.

Bom, Spitz tinha razão, o uso do não e do sim permitem o diálogo humano. Mas é um diálogo que (sejamos otimistas) nem sempre tem a ver com as questões que estão sendo discutidas; ele tem mais a ver com uma necessidade subjetiva: digo "não" para me separar do outro ou digo "sim" para obter dele um olhar agradecido. Nos dois casos, tento apenas alimentar a ilusão de que existo.

Fonte: Texto de Israel Belo

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Grupo de Ansiedade - Informativo 03


O que causa a ansiedade? Ela é comum em nossa sociedade?



Sim é extremamente comum. Hoje em dia aproximadamente 54% da população geral sofre algum tipo de ansiedade patológica que coloca o indivíduo fora de controle abalando seu sistema nervoso. O estresse hoje atinge 99% da população geral.
São causas desta ansiedade: a violência urbana, desemprego, fome, crise política, moral, econômica, social a falta de perspectiva de que as coisas vão melhorar, a banalização da cultura, massificação do pensamento coletivo em nossa sociedade, mercantilização da afetividade, crises afetivas, banalização da sexualidade e perda de contato com o sagrado, queda na qualidade de vida tudo isto fomenta o aumento da ansiedade.
Estamos em um mundo em crise de valores mais profundos, ou seja, numa crise existencial coletiva e isto tudo nos retira as certezas em que tanto nos agarrávamos. Fora isto tudo vem a globalização, a velocidade e o excesso de comunicação que na maior parte das vezes é inútil pois não conseguirmos absorver tudo. A consciência humana mudou sua temporalidade e o tempo vivencial está mais acelerado que o da natureza e isto causa a ansiedade. Temos vivido de futuro e nos esquecemos facilmente do presente e do passado.
Por último o mais triste de tudo: o ser humano vem sendo tratado como uma máquina programável, cujas reações podem ser mensuradas, avaliadas e previstas qual um autômato. Na área de saúde isto é claramente visível. A busca por "aditivos" químicos está desenfreada, drogas e mais drogas lícitas ou ilícitas. A neurociência atual que tanto fala da afetividade nos deixa claro que todo sistema nervoso é regido por contexto subjetivo em que cada um será um ser individual. Mas mesmo ela tem um racha quando encontramos toda uma "forma de programação" embutida em sua práxis. Veja o tanto de técnicas e terapias milagrosas que são anunciadas o tempo todo pela mídia. Estamos na era da panacéia desvairada, a droga milagrosa que vai retirar seu sofrimento urgente, da psicoterapia curtíssima em 3 sessões, tudo sem trabalho nem esforço. Banalização de tudo. Quer ansiedade maior que isto?


Fonte: Instituto Olhos da Alma Sã

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Grupo de Ansiedade - Informativo 02


O que é ansiedade e quais seus principais sintomas?

É uma pré- doença que dependendo do grau e estágio pode ir agravando gradativamente conduzindo a patologias orgânicas severas como hipertensão, obesidade, ulcera, gastrite, neurose, sistema nervoso alterado,....Toda doença mental tem algumas características básicas:

A. O grau de intensidade: leve, moderado, agudo (insuportável);
B. A duração do sintoma: se tem durado mais de 15 dias sem a diminuição da intensidade;
C. A dinâmica: o acúmulo de 4 ou mais sintomas dos descritos abaixo;
D. O grau de fixação: a dificuldade em encontrar saída para o problema;
- São sintomas dos transtornos de ansiedade:
* Neurose ativada - dificuldade em mediar a vontade do Eu(ego) com as demais instancias da personalidade e as situações da vida.
* Esgotamento nervoso;
* Esgotamento físico;
* Stress;
* Dificuldade em administrar afeto, tempo e realidade;
* Nervosismo e irritabilidade acentuados;
* Apatia e cansaço profundo;
* Somatização - criação de sintomas físicos sem fundo orgânico
justificável;
* Compulsão e ou obsessão;
* Persecutoriedade - mania de perseguição;
* Sistema imunológico abalado- surgimento de diversas patologias como: cardiopatias,problemas gástricos, infecções, problemas de pele,...
Fonte: Instituto Olhos da Alma Sã

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Entenda a depressão

A depressão é um transtorno mental comum, que é diferente de "sentir-se triste", e não é algo que as pessoas conseguem simplesmente "superar".

A doença, que tem como base a alteração de substâncias químicas no cérebro, é caracterizada por sintomas persistentes, como humor depressivo e/ou deprimido, alterações de apetite e/ou de peso, alterações dos padrões do sono, agitação ou retardamento psicomotor, fadiga ou falta de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa sem nenhum motivo consistente, dificuldade de raciocinar ou de se concentrar, pensamentos de morte ou suicídio.

A depressão tem forte impacto social e econômico na vida dos paciente e familiares, especialmente se considerar que o pico de incidência ocorre entre os 35 e 44 anos, período mais produtivo de homens e mulheres.

Mulheres e depressão
O sexo feminino é mais frágil à depressão. As mulheres têm duas vezes mais chances de ter o transtorno em relação ao homem. No Brasil, cerca de 15% das brasileiras sofrem com depressão.

Hoje em dia, é sabido que esta diferença entre os sexos deve-se não só a fatores externos, sociais e típicos da personalidade feminina, mas também, de forma importante, a fatores orgânicos relacionados aos hormônios femininos durante o ciclo reprodutivo da mulher.

A prevalência maior da depressão em mulheres está diretamente influenciada pelos períodos críticos do ciclo reprodutivo. Na fase da peri-menopausa (até quatro anos antes e um após a menopausa), por exemplo, as mulheres são sensíveis às marcantes alterações hormonais que sofrem, ficando, assim, mais vulneráveis aos sintomas depressivos.

Muitos fatores externos e sociais tornam a mulher contemporânea mais suscetível à depressão e podem servir de gatilho para o surgimento do transtorno depressivo: jornada dupla de trabalho, filhos e maridos exigentes, pressões diárias, problemas nos relacionamentos, eterna insatisfação com a aparência etc.

Fonte: http://revistacorpore.com.br
Por Ettore Riter