sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

NATAL: DEUS CONOSCO!

QUERIDOS... SEGUE UM FILMETO PARA ENRIQUECER O SEU NATAL.
DESEJAMOS O MELHOR DE DEUS PARA SUA VIDA NESTES DIAS.
ORAMOS PARA QUE O SENHOR CONTINUE PRESENTE E QUE A SUA VIDA SEJA MAIS DEPENDENTE DELE A CADA DIA.
Sempre amigos e sempre irmãos.
Equipe do CR.goiania.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Quanto mais religioso você é, menos age por compaixão

por Eduardo Szklarz e Bruno Garattoni

As religiões pregam a compaixão com o próximo. Mas, na prática, quem é religioso não liga muito para a compaixão. Isso foi constatado por um estudo da Universidade de Berkeley, nos EUA, que analisou a vida e os hábitos de 1 337 pessoas adeptas de vários credos. As pessoas menos religiosas se guiavam principalmente pela compaixão quando faziam algum ato de caridade - como oferecer o assento do ônibus a um estranho, por exemplo. Já entre os mais devotos, era diferente. "Os mais religiosos baseiam sua generosidade em outros fatores, como a doutrina e a reputação ante os membros da comunidade", diz o sociólogo Robb Willer, autor do estudo.

A tese de Willer foi comprovada por outro estudo, em que 210 estudantes de diversas religiões, classes e etnias participaram de um jogo. Cada um recebeu uma quantidade de pontos que poderiam ser trocados por dinheiro. E decidia se compartilhava os pontos ou guardava para si. Resultado: entre os menos devotos, a compaixão pesou muito nas atitudes em favor do grupo. Já entre os devotos, a compaixão quase não influiu - eles sempre doavam valores parecidos, independentemente dos sentimentos que tinham em relação aos demais participantes.

Fonte: Revista Superinteressante, Setembro de 2012
http://super.abril.com.br/cotidiano/25-coisas-estao-escondendo-voce-717510.shtml

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Os seus pais influem no seu casamento

por Eduardo Szklarz

Não estamos falando daquelas briguinhas durante o almoço de domingo. A influência dos seus pais sobre o seu relacionamento amoroso é muito mais forte do que você imagina. Se eles são divorciados, você tem o dobro de chance de se divorciar. E se o seu cônjuge também tem pais separados, respire fundo: seu casamento tem 3 vezes mais chances de fracassar. Essas estatísticas foram coletadas pelo sociólogo americano Nicholas H. Wolfinger, da Universidade de Utah, que há décadas estuda o assunto. Segundo ele, isso acontece porque o divórcio dos pais acaba tendo um efeito negativo sobre a educação emocional dos filhos. "Filhos de pais divorciados não aprendem sobre o compromisso conjugal, ou seja, sobre a persistência que o casamento requer", diz.

Fonte: Revista Superinteressante
http://super.abril.com.br/cotidiano/25-coisas-escondem-voce-seus-pais-influem-seu-casamento-696694.shtml

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Homens mentem mais que mulheres

por Eduardo Szklarz

Verdade! Uma pesquisa feita com 3 mil pessoas pelo Museu de Ciências de Londres revelou que os homens falam em média 3 mentiras por dia (1.092 por ano) e as mulheres, apenas 2 (totalizando 728 anuais). E eles se arrependem menos pelas lorotas que contam. As mentiras masculinas mais frequentes são "Não bebi tanto", "Não há nada errado, estou bem" e "Estava sem sinal (de celular)". Já as mentiras femininas mais comuns são "Não há nada errado, estou bem", "Não sei onde está, não mexi (no objeto)" e "Não foi tão caro".

Fonte: Revista Superinteressante, Setembro de 2012
(http://super.abril.com.br/ciencia/25-coisas-escondem-voce-homens-mentem-mais-mulheres-696699.shtml)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

NOVOS PECADOS CAPITAIS: A MANIPULAÇÃO

Somos naturalmente movidos a interesses. Sendo mais claro: somos naturalmente movidos por nossos próprios interesses.
Ao mesmo tempo, aprendemos que devemos respeitar (cultura secular) ou dar preferência aos interesses dos outros (contracultura cristã).
Então, encontramos formas de burlar o que se espera de nós.
Um amigo faz aniversário e não ligamos para ele. De repente, nós nos lembramos que ele pode nos ser útil em alguma área da vida. Correndo, pegamos o telefone e nos derramamos em votos de muitos anos de vida.
Você ocupa um cargo importante numa organização e a cada aniversário recebe uma cesta de café-da-manhã de uma família aparentando amizade. Você deixa o cargo e o brinde anual das manhãs deixa de bater à sua porta também.
Precisamos de um favor e telefonamos para saber como vai a mãe enferma de nosso amigo.
Elogiamos para dar a impressão ao outro que o amamos.
Tratamos bem a quem nos trata bem.
Tratamos bem a quem pode nos dar algo no futuro.
Apoiamos a ideia do outro para ter o seu apoio mais adiante.
Não é terrível?

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
06/10/2012

sábado, 6 de outubro de 2012

NOVOS PECADOS CAPITAIS: A COMPARAÇÃO

É pecado nos compararmos uns aos outros.
A comparação é filha da ignorância: não conhecemos o outro a quem nos comparamos; nada sabemos de sua história, de suas oportunidades, de seus fracassos. Sabemos tão pouco sobre nós mesmos, incapazes de responder a simples perguntas: por que somos como somos?
A comparação é mãe da inveja: o outro não merece ter o que tem, diferentemente de nós.
E a inveja é o berço onde cresce a amargura. É o beco onde o crime é concebido.
Se nos amamos, não devemos nos comparar ao outro. Por amor a nós mesmos.
Se amamos o nosso próximo, devemos ficar felizes como eles estão, mesmo que APARENTEMENTE se encontrem alguns degraus acima do nosso.
O que nós somos não depende do que o outro é.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
03/10/2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012


PARA QUE A VERDADE NÃO MATE
(Bom dia enviado no dia 11/11/2009)
Por incrível que pareça, verdade demais mata.
Para que a verdade não mate, ela precisa ser demonstrada com amor.
O amor tempera a verdade, acondicionando-a com especiarias que a tornam deglutível.
O amor põe a verdade em segundo plano, quando o primeiro plano não produz vida.
Quando a verdade é gestada na atmosfera do amor, é proferida entre risos e não com mal-humor.
Entre o amor e a verdade, se uma escolha fosse necessária, eu escolheria o amor.
E você?

Israel Belo de Azevedo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

RETIRO DO CRgyn
QUERIDOS IRMAOS DE CAMINHADA....
NOSSO RETIRO ESTÁ SE APROXIMANDO...
08 A 10 DE JUNHO...
TEMPO DE RECLUSÃO... SILÊNCIO.... SOLITUDE.... PALAVRA E CRESCIMENTO.....
LUGAR PARA OUVIR... CALAR... FALAR.... APRENDER E CRESCER....
Prepare sua vida... Organize sua agenda.... Continue anotando os toques divinos...
Esta será uma oportunidade única na sua vida....
Alegre o seu coraçao.... Deus diz... eu os curarei.....
Examinemos, seriamente, o que temos feito e voltemos para o Senhor. Lm. 3:40

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Filme: De Porta em Porta


Portland, Oregon, 1955. Apesar de ter nascido com uma paralisia cerebral, que cria limitações na sua fala e movimentos, Bill Porter (William H. Macy) tem todo o apoio da sua mãe para obter um emprego como vendedor na Watkins Company. Bill consegue o emprego, apesar de certa relutância devido às suas limitações, pois teria que ir de porta em porta oferecendo os produtos da companhia. Bill só conseguiu o emprego quando disse para lhe darem a pior rota. Primeiramente Bill é rejeitado pela pessoas "normais", mas ao fazer sua 1ª venda para uma alcóolatra reclusa, Gladys Sullivan (Kathy Baker), ele literalmente não parou mais. Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia e, para ajudá-lo nesta trajetória, além da sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady (Kyra Sedgwick).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Filme: 127 Horas

Sinopse: é a história real do montanhista Aron Ralston (JAMES FRANCO) e de sua incrível aventura, em 2003, para salvar-se depois que uma pedra solta cai sobre seu braço e o deixa preso num cânion estreito e isolado de Utah. Durante seu suplício, que durou 127 horas, Ralston lembra-se de amigos, amores, da família e das duas excursionistas que conheceu antes do acidente. Nos cinco dias seguintes, Ralston luta contra os elementos naturais e seus próprios demônios; até finalmente descobrir que possui a coragem e a fortaleza para encontrar alguma forma de soltar-se, descer por uma encosta de vinte metros de altura e caminhar por mais de doze quilômetros até ser finalmente resgatado.

quarta-feira, 21 de março de 2012

O PÃO E A FOME


Certa vez um pão caminhava tranquilo por uma estrada.

Estava extasiado, radiante, pois acabara de nascer de uma espiga de trigo selecionada e  sovada por um par de mãos bastante experientes naquele ofício, as mesmas mãos que haviam também semeado e colhido a espiga, além de construir  o forno, colher a lenha, acender o fogo e o assar na temperatura perfeita.

Em sua caminhada o pão notou que era muito observado por todos com quem cruzava,  isto o inquietava. Sabia de alguma forma que aqueles olhares lhe requeriam alguma coisa... não sabia o que! Mas havia algo a ser feito, faltava algo. Aqueles olhares o fazia se sentir interminado, incompleto, apesar da excelência que havia na sua criação.

Enquanto angustiava por uma resposta para sua inquietação aproximou-se dele uma boca, que como todos à sua volta, lhe observava e expressava tristeza!... Então ele lhe perguntou:

- Porque todos expressam tanta tristeza? Ao que a boca lhe respondeu: É a fome! O que é a fome? Perguntou-lhe, pois não a conhecia, jamais havia cruzado com ela.- “ É um monstro grande e atroz que pisa a inocência de todos causando-lhes profunda dor!”ela nos tira a dignidade e nos leva à morte.

Diante de tanta atrocidade o pão  ficou indignado, não sabia porque , parece que... meio  por instinto, era como se esse sentimento fizesse parte da sua natureza. Não sabia como, mas sentia que de alguma maneira  era o único que poderia vencer aquele algoz chamado “fome”. Mas como? O pão se perguntava!

Diante da dúvida de como fazê-lo, mas com a convicção de que o deveria, o pão então decidiu lutar! Mas com que arma? Não havia armas, não tinha nada além de si mesmo. Lembrou-se do trigo, da massa, do forno, a lenha... o fogo... as mãos... era tudo muito harmônico, aquelas lembranças eram muito boas, lhe  confortavam. - Mas e aqui? Olhando novamente todos à sua volta, um sentimento, estranho até então, lhe tomou e se sobrepunha as suas lembranças. Era a misericórdia, que agora o acometia.

Sentiu que a misericórdia o compelia a lutar. Mas não havia armas!..., se não a si mesmo! Diante da falta de armas resolve então dar a única coisa que dispunha... a si mesmo. Imediatamente partiu-se em dois e se deu à boca! A boca sorriu! Diante daquele sorriso sentiu-se capaz de reconquistar a alegria de todos. Imediatamente os  outros que o observavam tristonhos se aproximaram e ele também os municiou com a arma que dispunha, e todos sorriam, sorriam, outros vinham, ele os serviam e eles sorriam, e outros e outros... De repente se apercebe do que estava fazendo e pára pra olhar pra si mesmo. Notou que as pedras do forno o circundava novamente, sentiu o calor do fogo, sentiu que a espiga de onde viera o tomava,  a massa sovada adentrava à seu corpo, havia um renovo, ele não tinha fim... Mas como? se perguntava. Era uma experiência nova, impossível até então: Era o milagre!  Viu que quando se multiplicava em dois as suas duas partes eram seguradas pelas mãos e tinham  a forma das mãos, eram à sua imagem e semelhança.  Sentiu-se completo, pleno! E viu que as mãos o aplaudiam,  as mãos estavam com ele e o refaziam. Entendeu então que o trigo, a massa, a mesa, o forno, a lenha, o fogo, a coragem, a misericórdia, a luta, o milagre e o sorriso vinham das mãos, tudo foi criado por elas, que sem Elas nada poderia existir. Entendeu que tamanho poder com que lutava não vinha dos elementos que o compunham, mas das mãos que os criaram.

Voltando-se à batalha percebeu que a fome não suportava tantos sorrisos, tantos aplausos, era demais pra sua mesquinhez. O algoz estava vencido!

Viu finalmente que só havia uma coisa que podia fazer: Crer que era possível e decidir fazer.

E as mãos aplaudiam... E não houve mais fome nem tristeza... Só houve sorrisos!

Alderito Nogueira
Crgyn

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dor


Só sabe o que é a dor aquele que a está sentindo. 
Passada a dor, ela fica na memória.
Passa a morar no passado.

GOSTO DA ADÉLIA PRADO por várias razões. É poeta. Tem o jeitão mineiro. E é teóloga. Sempre que ela fala sobre os mistérios do mundo sagrado eu me calo e medito. Quase sempre as palavras dela iluminam as minhas dúvidas. Sugestão para algum estudante que esteja à procura de tema para dissertação: “A Teologia da Adélia Prado”…

Mas hoje peço perdão. Discordo do que ela escreveu. Estava falando sobre a coisa mais terrível que há no mundo, o demônio, e foi isso, mais ou menos, o que ela escreveu. Digo “mais ou menos” porque não sei de cor e não posso consultar os livros dela que estão encaixotados, prontos para uma mudança, que julgo, será a última… Foi isso que acho que ela disse: “O céu será igualzinho a essa vida, menos uma coisa: o medo…” Tanta coisa boa! Não é preciso mais nada. O que está aí chega. Precisa só tirar uma coisa, uma única coisa, e a Terra se transformará no céu. Qual é o nome dessa coisa terrível? Ela responde: o medo.

Concordo. Mas acho que tem coisa pior, que é a causa de todos os medos: a dor. Nunca tive medo de cálculo renal. A despeito de nunca ter tido medo, ele veio, sem pedir licença e sem consultar se eu tinha medo ou não. Foi assim que conheci pela primeira vez a dor do inferno. Cessam todos os pensamentos. O corpo só deseja uma coisa: parar de sentir dor, a qualquer preço.

Dor não tem jeito de explicar. Bernardo Soares diz que tudo o que é sentimento é inexplicável. O artista, para comunicar seus sentimentos inexplicáveis, se vale de um artifício: invoca um sentimento “parecido”.
De que comparação vou me valer para explicar a dor a alguém que não a está sentindo? Só sabe o que é a dor aquele que a está sentindo, no presente. Enquanto a dor está doendo, meu corpo -não minha cabeça- sabe o que ela é. Passada a dor, ela fica na memória. Passa a morar no passado. Mas isso que está na memória não é conhecimento da dor porque o passado não dói. A memória da dor, por terrível que tenha sido, não me dá conhecimento da dor, depois que ela se foi.

Minha memória mais antiga de dor me leva de volta à roça onde vivi quando menino. Lembro-me, mas não sinto. Acho até engraçado. Era dor de dente. A dor fazia ele inchar até ficar do tamanho do universo- e eu, chorando, sem saber contar a minha dor, dizia que tinha inveja das galinhas que não tinham dentes… Foi meu primeiro encontro.

Mais tarde ela voltou sem se anunciar. Não a mesma. Cada dor é única. Chegou bruta, definitiva. Lutei usando as armas que se compram nas farmácias. Inutilmente. Levaram-me (nesse ponto eu já não era dono de mim mesmo; estava à mercê dos outros) então para o hospital. As injeções são mais potentes que os comprimidos. Aplicaram-me seis Buscopan. A dor não tomou conhecimento. Ficou mais forte. Comecei a vomitar. O médico, reconhecendo a derrota dos recursos penúltimos, dirigiu-se à enfermeira e disse o nome do último, nenhum mais forte: “Aplica uma Dolantina nele…”

Ela aplicou. Passados cinco minutos, senti a mais deliciosa sensação que tive em toda minha vida. Não era sensação de nada. Que me importava música, sexo ou flores? Era simplesmente a sensação de não ter dor. Pensei se essa euforia não deveria ser o estado normal da alma, sempre que o corpo não estivesse sentindo dor… Rindo e feliz, brinquei que o Paraíso morava dentro de uma ampola de Dolantina…

RUBEM ALVES

terça-feira, 6 de março de 2012

Filmes: nossa sessão

Uma nova sessão do nosso blog apresenta dicas de filmes relacionados aos temas da Caminhada de Recuperação.

Vale assistir e refletir.

Equipe CR

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sinceramente

Apesar de a honestidade e a sinceridade serem aclamadas como valores que devemos cultivar, recebem também informações de muitas diferentes estimulando a não sermos sinceros todo o tempo, ou em todos os assuntos, ou em todos os ambientes, ou em todas as situações. Ser "quase" honesto é tão distante de uma virtude quanto manter um copo de água a meio metro da boca, enquanto se está com sede.

O processo de tentarmos ser sinceros, gradualmente transforma a atitude de ódio próprio (falso amor próprio protecionista) em um espírito de auto-aceitação baseado na graça de Cristo. Nosso esforço diário deve ser de  fazer escolhas e tomar decisões que expressem a verdade do que somos em Cristo (não de quem pensamos que deveríamos ser, nem de quem alguém mais desejaria que fôssemos); significa andar no Espírito Santo, ouvir as verdades de Cristo, me guiar pelas referência do Alto e não na minha própria força, por minha próprias verdades, na minha própria e restrita referência.

"O autocontrole sobre toda a forma de pecado, egoísmo, falsidade emocional e amor degenerado é a estrada menos percorrida para a liberdade cristã. (...) Não há crescimento ser dor, integridade sem abnegação, e nenhum deles é particularmente atraente fora do amor pessoal de Jesus Cristo." (Brennan Manning)

Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. (Galatas 5.24-25)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Levo ou deixo?

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.

Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

- Dotô, eu levo ou deixo os pato?



Que exuberante exemplo de vocabulário!!! Um cômico discurso e um exemplo de comunicação não efetiva (a não ser que seu objetivo seja confundir o ladrão ou os outros, não de conversar/relacionar-se com pessoas - ser compreendido e compreender).



Fonte: http://edleuzateles.blogspot.com/2010/03/levo-ou-deixo.html

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ANATOMIA DAS EMOÇÕES

Viver é agir.
Viver é reagir.
A ação é tributária da emoção.
A reação é tributária da emoção.
Na verdade, nossa ação é uma espécie de reação.
As emoções, portanto, são onipresentes em nossas vidas.
Bem faremos se reconhecermos esta realidade.
Acontece que, por vezes, nossas emoções parecem fora de controle.
Choramos quando normalmente não choraríamos.
Sentimo-nos rejeitados com palavras que não nos miravam premeditadamente.
As palpitações aceleram e só depois percebemos.

Quando a situação estiver fora de controle, deveremos buscar, sem nenhum autopreconceito, uma ajuda profissional.
Nos casos menos dramáticos, devemos iniciar um diálogo com as nossas emoções, o primeiro passo sendo o reconhecimento do potencial positivo e negativo delas.
O segundo é desejar viver de um modo que as valorize, mas sem lhes dar todo o poder.
O terceiro é pedir a Deus sabedoria e coragem para as mudanças que precisão ocorrer, bem como perseverança porque a viagem deverá ser longa.
 

Nossas emoções estão sempre à flor da pele, mas só as percebemos quando elas nos fazem perder o equilíbrio.
Então, tendemos a culpar nossos ancestrais (e ai daquele que estiver perto de nós na hora) ou as circunstâncias que nos fazem enrubescer.
Nada podemos contra nossos ancestrais (mesmo que vivos) nem contra as circunstâncias. Só podemos agir contra nós mesmos.
Mas o melhor será agir a nosso favor.
Então, partamos do fato que as emoções são os nossos óculos. Logo, precisamos que estejam bem ajustados e limpos para que possamos ver bem.
Em seguida, separemos as emoções boas (como a da alegria) das ruins (como a explosão destrutiva), para dar vazão às primeiras e cuidar das segundas.
Nosso problema é a emoção ruim, como a raiva.
Sabemos que o sol não deve se pôr sobre a nossa raiva.
Mas como?

Devemos reconhecer que não somos capazes de não sentir raiva, quando provocados.
Devemos lembrar que as ações que vêm da raiva quase sempre trazem mais prejuízo do que lucro.
Devemos desejar que a raiva não nos controle.
Como procedemos no casos dos vícios, devemos evitar situações que nos agitem.
Devemos pedir a Deus que nos ajude nesta jornada pela paz interior.
Quando falharmos, devemos perdir perdão a Deus, ao outro e a nós mesmos pelos gestões explosivos.
Devemos ficar atentos, para que o vulcão não entre em erupção de novo.
Se cairmos, deixemos que Deus nos levante, não importa quantas vezes a queda ocorra no processo de recuperação.
 


Fonte: BOM DIA de Israel Belo de Azevedo
http://prazerdapalavra.com.br/bom-dia/5361-bom-dia-anatomia-das-emocoes.html 
http://prazerdapalavra.com.br/bom-dia/5365-bom-dia-anatomia-das-emocoes-3.html