sexta-feira, 26 de junho de 2009

Tristeza Construtiva

Leitura Bíblica: 2Coríntios 7.8-11

Princípio 4: Unilateralmente e abertamente analiso e confesso todas as minhas falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém de minha confiança.

Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.


Todos temos de lutar contra a tristeza. Podemos tentar escondê-la ou ignorá-la. Podemos afogá-la rendendo-nos à nossa adicção; ou lidemos com ela de maneira racional para não senti-la. Mas a tristeza não vai embora. Precisamos aceitar que a tristeza fará parte do processo ao fazer o inventário.

Nem sempre a tristeza é algo ruim para nós. O apóstolo Paulo tinha escrito uma carta ao crentes Coríntios. Essa carta provocou muita tristeza porque confrontou os coríntios com algo errado que estavam fazendo. A princípio, ficou com pena, pensando que os tinha machucado, mas, depois, disse: "Mas agora estou alegre, não porque vocês ficaram tristes, mas porque aquela tristeza fez com que vocês se arrependessem. Aquela tristeza foi usada por Deus, e assim nós não causamos nenhum mal a vocês. Pois a tristeza que é usada por Deus produz o arrependimento que leva à salvação; e nisso não há motivo para alguém ficar triste. Mas as tristezas deste mundo produzem a morte. Vocês suportaram a tristeza da maneira que agrada a Deus... Em tudo isso vocês mostraram que não tiveram culpa naquele caso."(2Coríntios 7.9-11)

Jeremias disse: "Ele pode fazer agente sofrer, mas também tem compaixão porque o seu amor é imenso. Não é com prazer que ele nos causa sofrimento ou dor."(Lamentações 3.32-33)

A aflição dos coríntios foi boa, pois foi produto de uma honesta avaliação interna e não de uma mórbida autocondenação. Podemos aprender a aceitar nossa tristeza como um aspecto positivo da recuperação e não como um castigo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Deus Conceda-me a Serenidade...

Leitura Bíblica: Gênesis 37-45

Há momentos em que a vida nos trata de maneira injusta. É possível que protestemos contra a injustiça, façamo-nos vítimas de autopiedade, mergulhemos numa atitude de "pobre de mim" ou afundemos em depressão. Nessas horas, quando a vida é injusta, no entanto, o que precisamos mesmo é serenidade.

Se alguém, no decorrer da história, tivesse que dizer que foi tratado injustamente, essa pessoa seria José. Ele era um dentre doze filhos, o favorito de seu pai. No seu ciúme, os dez irmãos mais velhos de José encenaram a sua morte a fim de enganar o pai. Venderam José como escravo, sendo este levado ao Egito. Uma vez escravo, José empenhou-se em servir bem seu patrão e, rapidamente, foi promovido. Então, ele foi tentado pela mulher de seu patrão e, quando José se recusou a deitar com ela, foi acusado falsamente de violação. Jogado na cadeia sem esperança de libertação, ele, novamente, fez o melhor para servir. Em seguida, foi lhe confiada a administração da prisão. Finalmente, depois de muitos anos, José foi libertado. Foi promovido a posição de primeiro ministro do Egito. Nessa posição, José foi capaz de confrontar e perdoar seus irmãos, qie o haviam vendido como escravo muitos anos antes.

Requer-se serenidade, coragem e sabedoria para se manter uma atitude saudável quando a vida não é justa. Não podemos mudar o fato de nosso mundo ser imperfeito e as coisas estarem muito aquém do jeito que deveriam ser, mas nós podemos escolher as atitudes a serem tomadas. Necessitamos obter serenidade de Deus para que Ele nos ajude a encarar com otimismo as ocasiões quando somos tratados injustamente. Necessitamos de sabedoria para saber se devemos lutar contra a injustiça ou tirar o melhor duma situação ruim.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Inventário para a Recuperação

Leitura Bíblica: Apocalipse 20.11-15

Princípio 4: Unilateralmente e abertamente analiso e confesso todas as minha falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém de minha confiança.

Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.


É possível que não desejemos fazer um inventário moral de nossas vidas; é normal que queiramos evitar um exame pessoal. Mas, no fundo, provavelmente, sintamos que chegará um dia em que teremos de encarar a verdade sobre nós e sobre a nossa vida.

A bíblia nos diz que virá um dia quando será feito um inventário da vida de cada pessoa. Ninguém poderá se esconder. Na visão do João, ele viu "um grande trono branco e aquele que está assentado nele. A terra e o céu fugiram da sua presença e não foram vistos mais. Vi também os mortos, tanto os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros... Quem não tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo."(Apocalipse 20.11-12,15)

É melhor fazer agora nosso inventário moral terrestre para que possamos estar preparados para o que virá. Toda pessoa cujo o nome estiver escrito no Livro da Vida será salva, incluindo todas aquelas pessoas cujos os pecados tenham sido expiados pela morte de Jesus. Os que rejeitaram a oferta divina de misericórdia serão julgados segundo as suas obras registradas "nos livros". Ninguém passará nessa prova! Talvez, agora, seja um bom momento para nos assegurar de que o nosso nome esteja no livro correto. Saber que os nossos pecados estão cobertos pelo perdão de Deus pode nos ajudar a examinar a nossa vida sem temor e com sinceridade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Apontando o Dedo

Leitura Bíblica: Mateus 7.1-5

Princípio 4: Unilateralmente e abertamente analiso e confesso todas as minhas falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém de minha confiança.

Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

É provável que tenha havido momentos nos quais ignoramos os nossos pecados e problemas e apontado o dedo para alguém. Talvez não estejamos em sintonia com os nossos assuntos internos porque ainda estamos culpando outros pelas nossas decisões morais. Ou, talvez, evitemos um auto-exame fazendo inventários morais das pessoas que nos rodeiam.

Quando Deus perguntou a Adão e a Eva sobre o pecado deles, eles apontaram o dedo para o outro. "Aí Deus perguntou: 'E quem foi que lhe disse que você estava nu? Por acaso você comeu o fruto da árvore que o proibi de comer?' O homem disse: 'A mulher que me deste para ser a minha companheria me deu a fruta, e eu comi.' Então o Senhor Deus perguntou à mulher: 'Porque você fez isso?' A mulher respondeu: 'A cobra me enganou, e eu comi.' " (Gênesis 3.11-13). Culpar os outros como primeira tática de defesa parece ser próprio da natureza humana.

Também podemos fugir dos nossos problemas avaliando e criticando os outros. Jesus disse: "Porque é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem o cisco que está no olho do seu irmão." (Mateus 7.3,5).

Enquanto praticamos esse passo, devemos lembrar, constantemente, que esse é um tempo de auto-exame. Devemos cuidar para não culpar e examinar a vida de outros. No futuro, haverá oportunidade para ajudar outros, depois que nos tornarmos responsáveis pela nossa própria vida.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Benção da Dependência Divina

Oração da Fragilidade - Larry Hein

"Que todas as suas expectativas sejam frustradas,
Que todos os seus planos sejam atrapalhados,
Que todos os seus desejos definhem até a insignificância,
Que você possa experimentar a impotência e a pobreza de uma criança,
cantar e dançar no amor de Deus, que é Pai, Filho e Espírito".

(extraido de O impostor que vive em mim, Brennan Manning)

Influência Familiar

Leitura Bíblica: Neemias 9.34-38

Princípio 4: Unilateralmente e abertamente analiso e confesso todas as minhas falhas a mim mesmo, a Deus e a alguém de minha confiança.

Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.


Nossa família de origem teve influência sobre o que somos hoje. Alguns de nós imaginam que nossa família foi ou é quase perfeita. Outros entre nós talvez queiram evitar a responsabilidade por suas ações culpando sua família. Seja qual for o caso, quando pensamos a respeito de nossa própria vida, também precisamos lidar com nossa própria família e os efeitos causados por seus membros sobre nós até o dia de hoje.

É dito a nós que os judeus que retornaram do exílio confessaram "os pecados que eles e os seus antepassados haviam cometido"(Neemias 9.2). Acusaram seus antepassados pelo cativeiro e pela situação difícil que enfrentavam. Eles disseram: Nossos antepassados não "se arrependeram das suas más ações. E agora nós somos escravos na terra que nos deste, esta terra boa que nos alimenta. Aquilo que a terra produz vai para os reis que pusestes para nos fazer sofrer por causa dos nossos pecados. Eles fazem o que querem conosco e com o nosso gado, e nós estamos profundamente aflitos"(Neemias 9.35-37).

Está certo admitir a verdade da causa que nos levou ao cativeiro. Isso pode envolver os erros cometidos por nossos pais ou outros membros da família. É perfeitamente correto expressar nossa raiva e ressentimento em relação ao que tudo isso causou em nossa vida. Tudo isso é parte do quadro real. No entanto, não é certo usar isso como desculpas por nossas escolhas erradas ou pra permanecermos em cativeiro. Nossos parentes podem ser parcialmente responsáveis por estarmos na situação atual, mas nós somos responsáveis pela locomoção própria e da nossa família para uma situação melhor.