terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Reflexos de um espelho

Deus, conceda-me a serenidade
Para aceitar aquilo que eu não posso mudar,
A coragem para mudar o que for possível, e
A sabedoria para discernir entre as duas.
A Oração da Serenidade é muito rica e interessante; é uma obra de arte. 
A cada frase muitas reflexões podem surgir a quem a contempla, se estiver aberto e desejante de ver. Se buscar ver o que é refletido de sua própria imagem, de sua própria vida. 
Cada sentença e declaração traz muito a consciência e a ação-mudança. 
Quando contemplo, no silêncio, e proclamos a Oração, uma luz inside sobre minha existência e posso ver um pouco mais do que estava perdido ou escondido nas minhas sombras.

Vivendo um dia de cada vez.
Apreciando um momento de cada vez.
Recebendo as dificuldades como um caminha para a paz.
...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Decisões e mais decisões: é a vida!

Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer causa gera resultados na nossa vida, um impacto em nossa vida e na de outras pessoas próximas. Se procurarmos saber sobre a nossa realidade interna, nossos paradigmas, teremos mais condições de atribuir e fazer com que a realidade compartilhada tenha algum significado. Seja lidando com os dilemas ou com as questões cotidianas. Então desenvolvemos teorias pessoais sobre o que acontece dentro e fora de nós, sobre o que aconteceu e está sob as névoas da memória, sobre o que aconteceria “se…”. Construímos teorias para conhecemos e compreendemos a realidade e, assim, intervirmos sobre ela, sobretudo quando estamos diante dos diversos dilemas de nossas vidas.

“A intervenção é o processo pelo qual damos rumo à nossa vida. Diferentes rumos podem ser dados e, do ponto de vista filosófico, o dualismo “certo/errado” não se aplica aqui. Isso porque a história não admite o   'se'. Nossa vida é o resultado de nossas escolhas (decisões) e não há como avaliar uma decisão não tomada, uma situação não vivida, uma escolha não feita. Nossa vida é linear e o momento é único. Isto equivale a dizer que as situações meramente pensadas não impactam a realidade, portanto não criam contexto relacional para que se possa medir seus efeitos.” (p.12, Homero Reis em Coaching Ontológico)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O PONTO DE PARTIDA DO SER

O Sermão do Monte é um retrato do coração de Jesus Cristo. As Bem-aventuranças oferecem um profundo insight de suas preferências, concepções e de sua personalidade. Jesus afirmou que as Bem-aventuranças nos capacitarão a ser como ele é. Ele falou sobre ser puro de coração. Falou sobre se compassivo. Falou sobre as atitudes profundamente arraigadas em nós, e disse: "Se você de fato deseja ser como eu, é assim que deve pensar". E bem no topo da lista está "se pobre em espírito".
Ser pobre em espírito significa agarra-se a sua humanidade empobrecida e não ter nada de que se vangloriar diante de Deus. Paulo escreve: "O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha, como se assim não fosse?".

Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação. 1Pedro 4.9

Fonte: Meditações para Maltrapilhos, de Brennan Manning

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Assumir nossas responsabilidades

 As mensagens que recebemos nem sempre são as mensagens que foram originalmente enviadas. A Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses causou um impacto nos seus leitores, mas não da maneira como o apóstolo esperava. Paulo tinha afirmado que Jesus voltaria logo. Por isso, algumas pessoas consideraram que deviam se dedicar totalmente a esperar a volta de Cristo. Alguns até deixaram de trabalhar, antecipando que já não necessitariam de comida nem de outros suprimentos.

Nem todos os crentes de Tessalônica pensavam assim. Muitos continuaram agindo de forma responsável, mesmo esperando a volta de Cristo. Mas isso só aumentou a tensão entre os membros da igreja. As pessoas diligentes sentiram a responsabilidade de corrigir os descuidos causados pelos outros. Os preguiçosos declaravam que estavam vivendo uma vida de fé verdadeira. Depois de ouvir esse problema, Paulo enviou a segunda carta ao cristãos tessalonicenses.

Embora Paulo tenha escrito para corrigir o mal-entendido daquelas pessoas, elogiou-as pela fidelidade delas a Deus. Ele estava certo, devido ao compromisso que tinham de fazer para com a vontade de Deus, de que o Senhor os ajudaria a resolver esse assunto. A mensagem de Paulo foi simples: ele os animou a estar contentes com a situação deles e a ser disciplinados no cumprimento das suas responsabilidades.

A Segunda Carta aos Tessalonicenses é um bom aviso para nós que estamos em recuperação. Embora tenhamos entregado a nossa vida a Deus e estejamos esperando o dia em que todos os nossos problemas ficarão para trás, temos de viver aqui e agora. Estar em recuperação não significa que podemos descuidar da nossa família, do nosso trabalho ou das nossas amizades. Cumprir com as responsabilidades que Deus nos deu contribui para que a nossa vida retorne à normalidade. A recuperação implica assumir nossas responsabilidades, e não as deixar de lado.

"Que o Senhor os faça compreender melhor o amor de Deus por vocês e a firmeza que ele, Cristo, dá". II Ts 3.5

Fonte: Bíblia de Estudos Despertar – Segunda Carta de Paulo aos Tessalonicenses (p.1399)