quarta-feira, 8 de maio de 2013

DEUS. PARA QUE DEUS?


Entre os pecados do rei Davi, está também a vaidade. A irritação de Deus quando o rei mandou fazer um (aparentemente inocente) recenseamento o indica.
Qual o problema em promover um recenseamento? Nenhum.
Mas veja os números mencionados: são números de soldado.
O número era para mostrar o quão capaz era Davi em formar um exército. Aplauda-me, povo. Vocês têm um rei realmente genial. Ninguém me segura. Vaidade.
O número era para mostrar que Davi não precisava mais depender de Deus para vencer; dependeria do número dos seus soldados. Adeus orar para guerrear. O número garantia. Autossuficiência.
Veja também a objeção do seu assessor ao censo. Davi não ouve. Estou mandando.
A agenda de Deus não incluía um recenseamento, que estava na de Satanás, que tentou Davi, que caiu.
Foi tentado a contar e contou. Não consultou a Deus.
A seu favor, reconheçamos, Davi se arrependeu. Também por isto, é um homem segundo o coração de Deus. Não podemos não pecar, mas podemos nos arrepender.
Davi também aprendeu, e não fugiu, que o pecado tem consequências, mesmo quando confessado. Excepcionalmente, ao nos perdoar, Deus pode remover também as consequências, mas esta não é a regra geral. No caso, qual foi o castigo? O número de soldados foi reduzido. O orgulho era o número; o preço foi no número.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo


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