sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Parceria de Prestação de Contas

O que fazer e o que não fazer?

Não existe uma regra geral para que a relação de parceria seja saudável. Aliás...o que é ser saudável em tal relação?
É ter encontros descontraídos e superficiais? Ou encontros extremamentes difícieis e profundos?
É acreditar piamente que estou confessando algo de minha história de vida que supostamente é dificil de dizer? Ou dizer coisas obscuras de minha alma que eu acredito ser a verdadeira causa dos meus problemas?
É crer que a outra pessoa é capaz de curar meus males e exorcizar os meus "demônios"? Ou agir pretensiosamente crendo que a outra pessoa não tem a chave para a cura ou exorcismo da minha alma?

Difícil não?

Se formos persuadido pela a idéia que normalmente passa pela nossa cabeça, será fácil demais! Arrisco-me a dizer que seria a melhor maneira e a mais segura. Isso porque o nosso psiquismo possue estruturas que funcionam com o objetivo de proteger o EGO de tudo o que for ameaçador. É fácil você perceber isso. É só parar um pouco e refletir de que maneira nós nos relacionamos com o outro.

Calligaris afirma que "a medida protetora mais banal é o ataque". Por que atacamos? Atacamos para nos proteger de algo que nos ameaça ou que faz parte de nossa personalidade. Nesse sentido a relação de parceiria de prestação de contas correria o risco de ficar comprometida e acabar numa quebra de vínculo e relação um com o outro.

Vai aí algumas dicas que podem ser saudáveis na sua relação de parceiria:

1) Não idealize o outro;
2) Não busque a cura no outro e nem do outro;
3) Fale, mas também ouça;
4) Não faça julgamento de valores nem juízo de moral;
5) A realidade psiquíca é do outro e faz sentido para o outro e não para você;
6) Seja honesto e transparente;
7) Ore pelo outro para que Deus faça o melhor pra ele e não para você;

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